Um zaino boca esfolada Corcoveou com o Marculino Mas o nego que é ladino Não reza porque não chora Mil perdão nossa senhora Que a religião na fronteira Se batiza na mangueira Com bagual pateando a espora Firma a rédea marculino Apruma o corpo de gato Que um campeiro é carrapato No bagual que corcoveia ) Me garante essa peleia ) A ferro e acabo de mango Que hay carrerada e fandango Nos campos do seu Gouveia Trago um santo galponero Me desculpem as batinas Que já roubei muita china Cantando e sovando pingo E fantasias de gringo Na luxuria das igreja Não combinam com vareja No charque do meu domingo Quem sabe é nessas carrera Que gritemo sem reserva E juntemo uns troco pra erva Nas pata da colorada E até as boca pintada Se agradem das pilcha nova E peçam segunda sova No cair da madrugada