Lizandro Amaral/Cristian Camargo Amigos ventos, já andavam bravos Calando antigos, ancestrais e taitas Quando saltamos, de guitarra e verso Trançando almas, nos botões da gaita Se o barbicacho, deste jeito antigo Firmou dos ventos, nossos "gens" vaqueanos Tenho a certeza, de que não morreremos Na voz terrunha, de um guri pampiano Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções "Ganhei mais alma, quando os teus acordes Banharam puros, simplesmente os frutos Que plantamos livres para os que passaram E cantar aos que ficaram Ouvindo um canto esperança E tudo o que foi lembrança Rancheiras, chamarritas Vaneiras, toadas bonitas Pra continuarmos a trança De todo laço esperança Que traz na armada a riqueza Que tem a luz e a firmeza No olhar de cada criança" Por certo a noite, feiticeira amiga Se fez luzeiro, n'algum pirilampo Cai um poema, oração e canto Missão guerreira, pela voz do campo