Intro: O vento chega, sopra seco e afiado vem batendo tão pesado Quer nocautear a noite dos quarts saem gemidos disfarçados E arranha-ceus desesperados apontam pra barriga da noite <- Estribilho Noite talvez pelo seu tamanho me faz sentir um corpo estranho Nao lhe posso pertencer Noite eu lhe adoro e lhe detesto Mas me conformo com seu resto O dia que vai nascer, vai nascer, vai nascer <- Carros possuem olhos sempre acesos atropelam qualquer medo Buzinando nos ouvidos da noite Mendigos com seus passos vagabundos de remorsos tão profundos cospem na cara da noite Repete-> Estribilho solo: Gritos Cortam o peito do silencio Murmúrios de nervos tão tensos Ecoam na calada da noite Prostitutas de insonia Atrevida Como corujas escondidas embaixo das saias da noite Repete-> Estribilho Chuva de água mole em pedra dura viaja em nuvens tão escura Urinando na boca da noite Cães vadios rosnam por sua falta e vingam sua hidrofobia Mordendo as pernas da noite Repete-> Estribilho solo: 696,21 37,68