Intro E|-3--5-5-7-7-8-8----------------------------| B|-------------------------------------------| G|-------------------------------------------| D|-------------------------------------------| A|-------------------------------------------| E|-------------------------------------------| E|-1--3-3-5-5-7-7---------------------------| B|------------------------------------------| G|------------------------------------------| D|------------------------------------------| A|------------------------------------------| E|------------------------------------------| Noite de campo que vejo numa lembrança de outr'ora Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro Mateando alguma saudade costeando o sono da espora Vento que geme na quincha feito um basto na estrada Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa E a primavera se estende com olhos claros pra lida Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada De rédea firme por diante com alguma mágoa contida