Lá onde o céu ganha feições de horizonte Aonde o campo não tem fim pra se chegar Tem uma estrela diferente que é uma ponte E sei que breve destemido eu vou cruzar Lá onde o vento se transforma em calmaria Bd Aonde à sombra se sesteia junto aos seus A paz norteia e as quietudes não são frias Porque são puras devem estar perto de Deus Lá onde a água corre limpa das retinas Aonde verte muito mais que a emoção Se chega mais ao interior ainda por cima Se o silêncio for a voz do coração Lá onde a cisma é oponente da razão Aonde os olhos vêem a sombra frente a luz É que se entende o porquê da solidão Cuidando os lírios que florescem junto à cruz Por certo lá serei eu só de boas vindas Talvez mais perto do rincão do bem querer Ou se não for o que pensei terei na vida Uma incerteza que eu nem sei se posso ter