(Por debaixo dos pelegos sempre hay que ter um pala O meu tem cheiro de china E também furo de bala Quando aperto a sobrecincha dou um tapa na badana Me rebusco no meu pala se tem mel a lichiguana) Intro Um balaço lá me deram no salão da tia Picucha Que varou meu pala rubro no estampido da garrucha Se meu pala não tem franja foi guasqueando fio de adaga Mas culpada foi a china que roubei na madrugada Mas culpada foi a china que roubei na madrugada ( ) Já estendi meu pala rubro por de riba dos pelegos Mas quem viu a estrela d’alva tinha lindos olhos negros Mas porém a tal saudade não é poncho que se emala Ficou ela impregnada na extensão toda do pala Ficou ela impregnada na extensão toda do pala Nas andanças pelo pago sempre levo o pala rubro Porque china de mel doce eu cavoco mas descubro O meu pala tem feitiço eu não sei se no bordado Porque franja não tem mais para ser um embruxado Vai ficar dona do pala quem fisgar meu coração Que ao bater descompassado vai sentir o beliscão Com a china vou cambiar uma nesga só de céu Vai o pala e vem um beijo sob a aba do chapéu Vai o pala e vem um beijo sob a aba do chapéu

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