Intro: Às vezes eu olho as estrelas e imagino se há algo além Penso que sou uma poeira do espaço e nas coisas que não vivo sem Tantos livros, jornais, minhas músicas, todo o mais, tudo me parece um só A maldade despenca, e isso é uma pena, pois no fim tudo chega ao pó ( ) ( ) ( ) ( ) A canção de ninar já se perdeu no ar e os mistérios continuam aqui Algo pra se pagar, a calota polar, quase tudo permanece aqui Eu não quero mentir, gosto de reclamar e às vezes até mesmo do sol Mas às vezes também penso que a mente é uma ilha e no fim cada um está só Eu queria ir pro mar, mas o petróleo está na água Não tem selfie na Amazônia, com a mata atolada Minha paz é terra seca logo depois da queimada O amor é uma moeda que está inflacionada E eu só posso canta-a-ar O que vier na cabeça Eu só quero canta-a-ar Até que o dia amanheça Eu vou cantar