Intro: Não assinei nenhum contrato Não dei meu sangue, meu cordão umbilical Nem discuti qualquer dos termos Da gravidez de regras, normas e moral Quero pisar em um jardim florido Tornar areia ao quebrar todos os vidros E derreter todo o ouro de volta às minas E devolver aos mineiros as suas vidas Agora uive, lobo, à lua cheia Seja o maior diante de sua plateia Enquanto o sangue azedar na veia Ostente a caça à faminta alcateia Quero secar a fonte dos desejos E explodir as pedras da Ilha de Páscoa Vender a Mona Lisa no varejo Comprar a lua e cobrar a NASA Instrumental Agora, aranha, vá tecer sua teia Colha trabalho alheio ao anoitecer Qualquer deslize e serei sua ceia Finja que é surdo pra não entender Não assinei nenhum contrato ainda Pegue minha mão e me faça obrigar Pode pôr meu polegar na tinta Mas vou morrer antes de concordar