Se vem de um galope alolargo Num bater de cascos no chão De crina derrubada ao vento Desgarrado então, xucro do rincão Tropél de estradão Lonqueado de andar sem fronteiras Pregado da vida campeira Vistoso de pasto e campina Bate um coração, alma de patrão Um cavalo alazão.... E a vida dá toda a licença ao me ver galopar Liberdade xucra que um homem não pôde domar Paixão perdida que busca caminhos e não quer voltar //Se tu te vai, e tu não vem Me levo a galguear nova vida contigo também Se tu te vai, e tu não vem Me levo a galguear nova vida contigo também // Enquanto canta o refrão é dito esse verso. (Pois tu lendária ânsia num tropél de vento e vida Em pata quer orvalho se é verdade que no campo tem guarita Num lustro brilhoso o céu é teu horizonte Por cima da vida, por cima dos montes...)