(riff) Um homem de terno Entrou no boteco E perguntou: que cachaça que tem? Não era inverno Mas debaixo do terno Ele tinha um colete de também A galera do bar ficou muda Ninguém veio dar uma ajuda Todo mundo tava de bermuda E de repente o homem falou: “Boa noite, minha gente! Boa noite, pessoal! Será que alguém tem fogo? Alguém leu hoje o jornal? Quem sabe quanto foi o jogo? Ninguém sabe, não faz mal... Seu garçom, Pode ficar com o troco E eu pago a rodada geral” Um homem esperto Chegou bem mais perto Bebia e comia também Malandro à beça Puxava conversa Pra tudo dizia amém A galera do bar ficou quieta Ninguém veio dar uma incerta Todos sabem que o cara não presta E de repente o malandro falou: “Boa noite, minha gente! Boa noite, pessoal! Apresento um amigo Meu cumpadi, um cara legal Não sei se ele estudou comigo Ou se a gente cruzou no sinal Sei que quero Que seja bem-vindo Desde que pague a rodada geral” Ninguém estava atento, no estabelecimento Quando vieram para dentro conversar Um cabo e um sargento Puxaram dois assentos E é claro que o intento era brigar! 100 por cento que eles vieram provocar.... O homem de terno Quis sair de perto Mas quando viu tava brigando também E todo o boteco Virou um inferno Voava cadeira pra além A galera do bar ficou junta! Não sei porquê, nem pergunta! Sei que deram porrada, e foi muita. E o dono do bar que falou: “Boa noite, minha gente! Boa noite, pessoal! Agradeço pela ajuda Por defenderem o meu ganha-pão Todo dia recebo os amigos Os quietinhos e os com cara de mau Quero dizer Que são todos bem-vindos Hoje eu que pago a rodada geral”